Ai, minhas pintas!
Carmas
Alarmes das galáxias
As cultivo como a um amigo
E se tenho o tal do inimigo
Um aviso: as malditas pintas!
Pintadas à mão por sonhos
E eu não me envergonho
Ponho minha meia calça arrastão
E comigo elas vão
Sem-vergonhas
Mostram-me o caminho das estrelas
Uma no queixo, outra no peito e na sola do pé
O que elas me contam?
Uma história que reconto
Até elas surgirem do nada
Sol que penetra e as prolifera
Três marias no braço
E um espaço infinito na pele
Que elas selem o meu destino
Porque não minto
Uma pinta bonita é o que me ensina