Quando me vejo rasgo de mim minha serenidade; quando me vejo me assusto, desconheço, indago-me: quem é esse que me vê? Quem alma é essa a me vasculhar, despertando infâncias que esqueci? Quem me vê é meu espanto, inutilmente tenta me proteger, cobre de veludo meus segredos, coloca linho em meu corpo, desajeitado canta para eu dormir. E chora.