De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
Bolsonaro não quer a reforma previdenciária que prejudique o trabalhador e mate os idosos. Nunca antes na história desse país alguém falou assim, nem mesmo o outro messias, que atende em Santa Cândida.
Faltou a palavra certa. O vocabulário do presidente é algo escasso, ele próprio assume sua deficiência no vernáculo desde o ensino fundamental: escárnio, palavra de oito letras, sinônimo de ofensa, que está em sua magna opus, o dicionário de palavras cruzadas que preparou para o Estadão.
É um escárnio mexer na quirera que o trabalhador recebe na aposentadoria, no auxílio-doença, na pensão por morte no país em que um senado irresponsável, no apagar de suas luzes, aprova aumento para magistratura, ministério público, tribunais de contas e eleva o teto constitucional de carreiras de Estado.
Um aumento negociado e sancionado por Michel Temer, enroscado em processos de corrupção e mamando três aposentadorias e pensão de ex-presidente. Bolsonaro mandou bem. Se vai manter o que disse ninguém garante, sempre estarão lá os filhos, os generais, os economistas e os evangélicos para fazer sua cabeça.
Governo sem eira nem beira,um amontoado de tresloucados assumindo o poder,mas num Pais onde juiz fica rico em cinco anos sendo funcionário publico,que tal um louco para acabar com essa farra,