Do enviado especial
A briga é intestina pelo comando da APP-Sindicato. A entidade que representa o professorado estadual terá eleição no próximo dia 19 de setembro. São quatro chapas concorrentes, sendo três notadamente vinculadas a partidos de esquerda. Mas quando o assunto é administrar os milhões gerados pela cobrança de mensalidade do magistério público, não há camarada ou companheiro amigo. O professor Gilson Mezarobba, que se apresenta como “um experiente militante da esquerda” e filiado ao PCO, denuncia o concorrente professor Paixão, eterno candidato a deputado pelo PT, e que conta com apoios do PSTU e PSOL na disputa da APP. Mezarobba divulgou manifesto criticando o colega de se beneficiar de uma licença especial concedida pela Secretaria da Educação para fazer campanha. Ele afirma que carece de maior explicação o privilégio de Paixão ter conseguido se afastar dos dois períodos de trabalho que deveria cumprir justamente no período eleitoral – e no momento em que o Estado decidiu cortar este tipo de benefício.
Nas mãos dos professores – eu disse professores, a missão de apear os pelegos da direção da APP-PT-MST.