Do correspondente em Brasília
Inesperadamente — um dia após o Supremo Tribunal Federal ter assegurado a quebra de sigilos no caso SwissLeaks —, a CPI do HSBC marcou uma reunião extraordinária para a manhã desta quinta-feira, 16, às 9h30, na Ala Nilo Coelho do Senado Federal.
Até o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), foi surpreendido com a decisão, comunicada a ele agora à tarde, no plenário do Senado, pelo presidente da comissão, senador Paulo Rocha (PT-PA).
A pauta prevê a discussão sobre a viagem de uma comitiva à França para ouvir o delator do SwissLeaks, Hervé Falciani, que vazou para a imprensa os dados de contas secretas de mais de 100 mil clientes em 203 países – incluídos aí 8.667 correntistas brasileiros, com depósitos totalizando cerca de US$ 7 bilhões.
A agenda inclui uma proposta do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), que tenta reverter a quebra de sigilo de um dos investigados, contrariando a decisão do Supremo.
Esta proposta abre o grave precedente para que todos os outros sigilos sejam preservados pela CPI, abrindo mão do direito assegurado pelo ministro Celso de Mello, que negou mandado de segurança impetrado por Jacks Rabinovich para não abrir sua conta secreta.
Este deverá ser o debate central da reunião extraordinária desta quinta-feira, 16, na CPI do HSBC.
O que o senador quer com isto, se preservar também? Ou preservar o nome do laranja dele lá na Suiça? O medo de todo político é que toda nova investigação comece como a Lava Jato, começou atrás de um posto de gasolina e ameaça por fogo na Nação.
Clint: o senador é do PSDB. E como toda a população mundial sabe, tucanos nunca, jamais ou em tempo algum participariam, participaram ou participarão de atos ilícitos. Se fosse do pt, você estaria coberto de razão. Mas como é do PSDB, você está cometendo um crime hediondo ao levantar suspeitas.
O temor do Magnânimo Senador do PSDB, é que, ao puxar essa pena venha um Tucano junto.
Quero dizer ao Jorge Armado que ele está completamente cego quando diz que o pessoal do PSDB é incorruptível e ilibado.
Nem mesmo FHC passa incólume. Basta ver quanto foi gasto com deputados para aprovar a emenda da re-eleição (e o tiro saiu pela culatra) que você começa a colocar todos no mesmo patamar.
O caso do Bamerindus também é estranho, ele foi vendido obrigatoriamente ao HSBC por 30 milhões e agora o Bradesco compra por 17 bi E NÃO COLOCARAM UM CENTAVO NO BANCO;
17.000.000.000,00 – valor do HSBC
30.000,000,00 – BAMERINDUS – lucro de 56.666,666%
Nem o tráfico consegue tal rentabilidade
Rauli Matioda