Nunca antes na história do STF a indicação de um nome para ocupar vaga de ministro da mais alta Corte de Justiça do país rendeu tanto como a do advogado Luiz Fachin. Ele, que pleiteia a cadeira há tanto tempo, no mínimo deu azar em entrar no meio de um tiroteio político entre a presidente Dilma Rousseff, que o indicou, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), sem contar o entorno de beligerância diante da crise geral que o país atravessa. Fachin, jurista e professor conceituado, teve sua vida profissional escarafunchada e recebeu tiros principalmente do PMDB, cujo principal artilheiro na empreitada é o senador Ricardo Ferraço, do Espírito Santo. Capa da revista Veja que está na banca, ali também recebeu tratamento de espancamento em detalhes que vão do apoio declarado à eleição de Dilma à controversa questão fundiária. O gaúcho de Rondinha que se criou no Paraná é defendido pelo senador Alvaro Dias, um tucano linha de frente da oposição à Dilma. Ontem o presidente da OAB/PR publicou artigo onde afirma que “Todos somos Fachin”. Não se sabe se expressou o consenso entre todos os advogados do Paraná ou opinião pessoal, assim como o jurista Rene Dotti. Há tempos Fachin colocou no ar um site onde se defende dos ataques. Levou tiros ontem do jornal O Globo e do repórter Claudio Tognoli. Eles descobriram que tal ferramenta foi desenvolvida e é mantida por Renato Rojas da Cruz, “designer qie trabalha para o PT é diretor de arte da agência Pepper Interativa e, de acordo com o seu currículo publicado na rede social LinkedIn, tem a ‘função de liderar a equipe de criação digital para redes sociais do PT/Dilma e da Agência PT de Notícias”. O resultado da sabatina de hoje no Senado, portanto, é imprevisível. A conferir.
Renan calheiros é do PMDB.
Não que isso mude alguma coisa, pois são tudo farinha do mesmo saco.
corrigido. obrigado. mas, pensando bem, agora ele está numa fase tucana, depois que entrou na lista da lava jato. hihihihi. continue assim. abraço. saúde.
Nunca antes houve tamanho empenho de um candidato para conseguir o cargo. Algo espantoso para um cargo que não se disputa. Segundo escreveu seu neto, o ministro Clóvis Ramalhete dizia que este cargo nem se pleiteia, nem se recusa.
Nesta momento 11:00 h do dia 12 de maio de 2015 o senado analisa a indicação do GAÚCHO fachin e o nobre senador paranaense estará selando o fachin em seu pescoço, bye, bye senador !