Ano que vem tem eleição para prefeito de Curitiba. Quem foi que arriscou um tiro no meio da confusão e, ao que parece, acertou o alvo para desencadear a campanha que sempre sonhou? Só as iniciais: Ney Leprevost (PSD). O grupo de Beto Richa já tinha perdido o município com a vergonhosa derrota de Luciano Ducci, se recuperou com a reeleição do governador, mas, agora, encalacrado no buraco das finanças, flagrado na maquiagem que fez para continuar no poder, alguém acreditaria num candidato abençoado por ele? Do outro lado, Gustavo Fruet parece estar em outro mundo e, provavelmente, não terá tempo remendar o estrago que fez em sua própria imagem, pois criou uma expectativa tão grande, por conta de ser um político de primeira linha e honesto, mas até agora como administrador poderia ser comparado àquela que seria sua maior obra – o metrô que estacionou no papel. Sim, há Ratinho Junior, mas o secretário de Desenvolvimento Urbano retornou ao Paraná para pavimentar seu caminho ao Palácio Iguaçu e na semana passada colocou a maior bancada da Assembleia, do seu PSC, dentro daquele camburão preto que vai entrar para a história como um dos episódios mais patéticos da história política do Paraná. Leprevost saltou de banda antes do vexame e ganhou a simpatia do outro lado da trincheira, já que do lado dele tem o público que cativa com uma das mais bem azeitadas máquinas de propaganda constante que funciona há muito tempo. Claro que tudo pode mudar, porque nuvem, mas o espetáculo triste da semana pré-carnavalesca abriu uma brecha para o desfile dos candidatos no ano que vem – e Leprevost viu que a muvuca lhe abriram a avenida que tem as urnas lá na praça da apoteose eleitoral.
Bom dia ZB,
Taí uma boa ideia. O ” filhote do Greca ” , pode dar certo e fugiremos do mais do mesmo.
Esse tem cara de ex-seminarista. Acho que é tambem é filho da Zilda Arns.