… Morreram 710 mil brasílicos na pandemia. Na cidade de São Paulo, 49 mil pereceram até maio passado. Quantos estariam vivos se Bolsonaro não recusasse 11 ofertas de vacinas? Em vez disso, receitou cloroquina, riu-se das máscaras, defendeu aglomerações, disseminou a Covid às mancheias.
Bolsonaro foi criminoso. E nossos ínclitos políticos, nossos vibrantes juízes e nosso iracundo Ministério Público não tiraram o buzanfã da poltrona para investigar quantos morreram por sua causa. Como não o incriminaram, segue aspergindo males e arengando a malta.
Nunes, o magriço, Marçal, o beócio, e Marina Helena, a inócua, são bolsonaristas, logo negacionistas. Têm por quem matou, lealdade. Um deles poderá ser o futuro alcaide. O que fará se outra pandemia se abater sobre a cidade? É uma questão de tempo até ela ocorrer, dizem epidemiologistas. Que Hipócrates nos proteja.
* Mario Sergio Conti, na FSP