Do correspondente em Brasília

O carioca Fundo Bordeaux aprovou “pela continuidade no não pagamento dos valores devidos a título de ICMS corrente e de parcelamentos de dívidas em aberto, haja vista as tratativas que estão em curso junto a Receita Estadual para equalizar o passivo tributário estadual, bem como que será ajuizada medida judicial visando a emissão da certidão de regularidade perante o órgão”, da  empresa Sercomtel, comprada em dezembro de 2020. No popular isso é chamado de ‘calote’. A decisão teve o voto de um representante do governo Ratinho Junior, o presidente da Compagas/Copel, Rafael Lamastra. A empresa foi comprada em dezembro de 2020.
Também foi aprovado o pagamento de despesas milionárias de consultoria do grupo capitaneado por Nelson Tanure, o atual controlador. A empresa, que era estatal, tinha o prefeito de Londrina Marcelo Belinati Martins no controle. Agora ela tem no conselho justamente Claudio Tedeschi, o presidente que a privatizou. Ainda não se sabe o que diz o secretário da Fazenda Renê Garcia, sobre este novo capítulo da ex-estatal sobre a ‘continuidade do não pagamento’, como se pronunciou.

Confiram:

• O Conselho de Administração, deliberou, por ora, pela continuidade no não pagamento dos valores devidos a título de ICMS corrente e de parcelamentos de dívidas em aberto, haja vista as tratativas que estão em curso junto a Receita Estadual para equalizar o passivo tributário estadual, bem como que será ajuizada medida judicial visando a emissão da certidão de regularidade perante o órgão.”
• Após apresentação do Plano de Demissão Voluntária (“PDV”), com esclarecimentos sobre
  as premissas, abrangência e custos envolvidos para implementação, o Conselho de
  Administração aprovou, por unanimidade, a implementação do PDV proposto.
• Os Conselheiros da Administração aprovaram, por unanimidade, o ressarcimento ao Fundo
  Bordeaux das despesas contratadas por este, referente a consultores para reorganização da Sercomtel no processo de desestatização.