Trecho de “Diários de Franz”
“Espanta-me que as pessoas permitam que o Mal cresça tanto que já não possa ser dominado, se não com o sacrifício de vidas, destruição de valores tanto físicos como morais. Espanta-me que umas poucas pessoas, as que detém os cordões do destino da História, não entendam que a vida é o tesouro maior que existe, não é ouro, não é uma tela de Da Vinci, não é uma ilha na Grécia. Nada vale mais que a vida, viver essa vida com dignidade. Os nazistas marcham com dignidade pela avenida central de Paris. Talvez aqueles soldados sentissem orgulho do que estavam fazendo: afinal de contas a guerra estava no começo, vitórias se sucediam, talvez se sentissem orgulhosos, não percebiam que eram zumbis seguindo ordens de um louco. Ou talvez entre aqueles soldados tivesse algum que visse mais adiante e percebesse que tudo aquilo era uma merda muito grande – esse papo furado que lhes foi incutido, de se vingarem da derrota da Grande Guerra. Olha eu aí viajando nos leros do Vovozão, que volta e meia procura me enriquecer com informações que ainda não cabem no embornal do meu cérebro”.
*Pensamento de um personagem de 16 anos
Pois é,o mal sempre foi feito pelo humano,sempre penso nisso,nas trevas e na luz,mas tenho uma convicção que parece ser tola,mas sempre me vem na cabeça,existe muito poucos homens santos,existe mais trevas do que luz e não sei por que os infernos são sempre maiores que os paraísos.