de Roberto Prado
num lar ao léu onde chorar é a lei
alguém vagava pelas ruas do Brasil
vinha com saudades de Casimiro de Abreu
aurora da minha vida, imensa pátria sem pai
alguma coisa ali voltava aos trilhos
um calor carinho vindo de longe
pôs um novo menino entre meus filhos
com um sorriso não sei de onde
foi ali, na hora em que o céu era todo seu
que eu acariciei meus cabelos por você
foi só ali, pai, que me adotei
e aí foi que senti, só, que só faltava eu