por Nelson Rodrigues
– Nada mais obsceno do que o rosto humano. So a cara é indecente e exige a folha de parreira. Do pescoço pra baixo, podia-se andar nu.
– O verdadeiro rosto é o último, e repeito: – o rosto do morto não mente, não trai, não finge.
– Eu, se fosse banqueiro, emprestaria dinheiro pela cara. Tudo que temos de sublime ou de vil está no rosto.
De onde Nelson foi tirar essas pérolas ?