Na guerra de palavras entre a prefeitura de Curitiba e a Urbs de um lado e o Tribunal de Contas do outro, a respeito do relatório da auditoria sobre o preço das passagens de ônibus, um estudioso no assunto colocou a lupa em tudo que foi publicado oficialmente e acha que a farofa levantada tem aquele jeito de ser de embaralhar tudo para que não se cumpra o que está escrito na decisão do TC, mesmo que o que o que não se queira cumprir nem esteja escrito. É o caso, já citado, da gratuidade das passagens. Outro caso levantado é a respeito do fundo assistencial. Quando se descobriu que o relatório (de 2013) tinha este item, patrões e empregados das empresas colocaram no acordo coletivo para não perder o milhão de reais mensais pagos pelos usuários, quando, segundo o TC, o correto tem que sair do cofre das empresas. E durma-se com um barulho desses!
Adorei mais esta sinecura, então quer dizer que nós, a tigrada usuária do transporte coletivo paga Fundo Assistencial para Patrões e Empregados? Será que os donos dos ônibus já não recebem bem mais do que merecem? Quanto mais se mexe neste angu mais caroços aparecem. Ou mais se fede, se assim o preferirem.