Nesta data querida o meu amigo Luiz Solda completa 62 anos. Comanda com sua sabedoria e timidez o exército Brancaleone dos sobreviventes. Há 28 anos toma água e confirma que ficou ainda mais louco do que era. Só que agora no bom sentido, se é que existe isso. Solda é um caso de amor antigo do signatário, mas só concretizado há poucos anos. A paixão começou nas páginas de O Pasquim, quando o aprendiz, ainda cabeludo, iniciou o verdadeiro curso de jornalismo, e se materializou na casa da fotógrafa Lina Faria, num encontro inesperado onde os dois ficaram se olhando de longe, de vez em quando, mas cada um dentro do mutismo da insegurança. Depois… Bem, depois aconteceu de a filha do mestre telefonar e dizer que não sabia se me chamava de padrasto ou madrasta, isso porque em público houve uma confissão de namoro – sem sexo, e do tipo que é eterno e não tem brigas, porque há respeito e amizade pura. Dois paranoicos se entendem, mas não se beijam. Há uma revolta que nos une, além do fato de pertencermos ao mesmo time que foi parido no início dos anos 50: lutamos diariamente contra a própria ignorância, por isso estamos ligados na maravilhosa experiência do aprendizado diário, já que concordamos que não sabemos porra nenhuma. Isso não impede-nos da revolta contra a idiotice alheia, apesar de sabermos que isso não resolve nada. Vivemos na corda bamba sem rede de proteção – e isso nos faz sobreviventes sagrados. No momento, padecemos do desemprego, mas isso não impediu o trabalho nosso de cada dia. É o que nos mantém. Ave, Solda! Parabéns, abraço, saúde e, como sempre terminamos nossos emails, foda-se.
Tem lugar nessa suruba para um parido nos anos 40? Com todo o respeito, é claro, e também sem sexo, do qual, a essa altura, tem-se uma leve lembrança. Então o nosso grande Solda é também virginiano?! Bem-vindo à turma. E receba um grande abraço deste velho admirador desde os tempos do Ex-tado do Paraná.
Solda, você foi do Pasquim ? O Zé é do tempo do Magova.
Célio Heitor Guimararães:
Sou do signo de Leão, último dia. Se não mudaram, ainda.
Minha trilha sonora de hoje é When I’m Sixty-four.
Abraços, grande Célio!
Ô Zebeto, discordância total e absoluta (mas um bocado de compreensão) com o foda-se final. Solda e você merecem muitíssimo mais, com certeza. Tá bom… um lugar certo no panteão dos pirados, não vou discutir.
Agora, fodidos, jamais!!!
Parabéns ao infinito Solda, que tive o prazer de conhecer (duvido que ele lembre) numa agência de propaganda num edifício da praça Osório, onde fazia dupla com o não menos notável Jamil Snege!
o foda-se, além de uma declaração de amizade, é um sinal de alerta para que a gente fique atento sempre. hihihihihihi
Que pena. mestre Solda! Se vossa mãe tivesse aguentado mais um dia ou dois, você viria integrar o Clube dos Virginianos, para nossa alegria. Mas o abraço e a admiração continuam valendo.
Solda – o poder de uma imagem dizendo o que milhares pensam!
Solidariedade social admirável.
Solda,
Vida longa
E um cotovelo novo.
O Toledo já fez 69,gostou tanto que volta e meia quer fazer de novo ,só que veio os 70.71,72,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
Grande Solda.
Eu vou ser mais formal.
Parabéns pela data.
Você sabe que tem em mim um admirador incondicional da sua inteligência.
Emtão, fodam-se os dois!
amém.
Solda, que Deus lhe proteja. Principalmente do Silvestre, o machão do Igapó.
Eba! Tres vivas pro Solda!