Raul Jungmann é o homem perfeito para esse ministério que é a cara dele, uma patetada. Ele entende tanto do problema das drogas no país quanto de pilotar um tanque destes que estão desfilando no Rio de Janeiro como peça de marketing. “Me impressiona o exemplo do Rio, durante o dia [pessoas] clamarem contra a violência, contra o crime, e, à noite, financiarem esse mesmo crime através do consumo de drogas. Há uma frouxidão de valores, que leva às drogas pessoas de classe média às quais não nada falta, aqueles que têm recursos”, disse hoje na cerimônia de posse. Ok. O povo que está se matando com o crack nos 5.750 municípios do país seria classificado como pelo excelentíssimo. Ele poderia falar também como é a política pública do governo dele para esclarecimento da população sobre as drogas e também como se faz para dar assistência a quem está atolado no vício, uma doença que não tem cura, só controle. Será que ele sabe que a dependência é uma doença? Será que ele sabe que a prevenção, também nestes casos, é o melhor caminho para se salvar vidas e, quem sabe, na outra ponta, dar um tiro no negócio lucrativo da venda das drogas e na barbárie de crimes que é consequência disso? O ministro é o exemplo escarrado do que acontece neste país em todos os níveis. Um enganador que ainda tem a cara de pau de dizer que assumiu esse novo ministério sacrificando a carreira política. Em tempo: a intervenção no Rio de Janeiro vai ter um resultado tão positivo quanto a reforma da previdência. Ainda bem que o fim do ano está logo aí.
Não sei quem é o autor deste texto. Só sei que é um canalha.
Eu descobri que só tem um brasileiro que não é canalha,esse tal de jorge,apenas chifrudo.