Do Analista dos Planaltos
O quase ex-senador Roberto Requião desejava permanecer no comando do MDB do Paraná como presidente. O objetivo seria garantir empregos para os apaniguados, os que perderão as boquinhas no gabinete do senado, e continuar controlando as polpudas verbas dos fundos partidários e eleitoral.
Para se garantir, mandou fazer uma pesquisa interna, mas o resultado foi decepcionante para ele: 90% dos filiados e dirigentes regionais querem renovação – e Requião fora da presidência do velho de guerra.
O motivo todos sabem: perda de deputados federais e vereadores , nenhum prefeito eleito em municípios grandes (e raros em médios) e ainda a quase extinção da bancada estadual, onde só sobraram o deputado Anibelinho e Requião Filho, que teve toda a força e os recursos do partido direcionados para ele.
Quando Requião percebeu a recente movimentação dos prefeitos do MDB para apeá-lo, correu convocando eleições, apesar de o mandato ter sido prorrogado para abril quando o pleito deveria ocorrer.
Quer o processo agora , já em dezembro, em cima da hora, com os delegados por ele indicados como representantes provisórios dos municípios e sem campanhas nem debates ou discussões.
Uma eleição manipulada e sem democracia com muitos diretórios por ele destituídos e outros com votos de cabresto de pessoas indicadas e sem legitimidade .
Os prefeitos e vereadores que se reuniram em Curitiba temem que Requião liquide de vez o partido e acabe com as chances dos candidatos nos municípios nas eleições de 2020, como ocorreu nas eleições estaduais onde o senador ficou em quarto lugar em Curitiba, cidade onde foi prefeito, deputado e três vezes eleito Governador. Ameaçam sair do partido se Requião continuar.
Já surgiram candidaturas alternativas e mais modernas como as dos deputados Sérgio Souza, em oposição ao velho cacique, e João Arruda pela situação. Tlvez surja outra que concilie as alas em divergência.
Quando faltam mandatos, o velho casarão da Avenida Vicente Machado é sempre uma alternativa para sacar passagens aéreas, viagens, contratar apaniguados, pagar advogados e usufruir das verbas dos fundos para campanhas eleitorais à vontade – e sem transparência, como ocorreu nos últimos anos.
Não será de estranhar que a manipulação do pleito acabe na Justiça, para desarmar o jogo marcado, restabelecendo a ordem natural: primeiro as eleições dos diretórios municipais e depois a do estadual.
Barbosa Neto Homero prefeito cassado do PDT de Londrina recebeu dinheiro do fundo partidário do PMDB
Pode isso?
Fez uma mudaria de votos e ainda não votou pois estava com título eleitoral cassado.
Nem votou nele e no joaoarruda da malucelli
SS deve estar muito triste com o perspectiva do Requião