de Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
Sergio e Toledoi. Vocês que já se declararam afetivos e parceiros e estão a procura de alguém para formar um triangulo, a Gilfa pode indicar o Ditão Pé de mesa. Agora a propósito do texto, não estão ambos lendo abraçadinhos e se vendo em todas as linhas ali contidas?
A sensibilidade vacila com o que você trata dois velhinhos,como o drama “Brokebak Mountain”,a forma serena e cordial dos seus textos,sempre tecendo coisas bonitas para mim e o Toledo,posso garantir que isso é mais que um coleguismo e partiu para o lado intimo.
São coisas que inconscientemente o ser se abre do casulo e vira uma borboleta cor de rosa e sai por ai dando as boas novas para aqueles corações mais ressentidos e amargos.
Sai do armário Leandrinho,solte essa franga que existe dentro de você que lá no alto das paradas Gays tem um monte de bibas te observando e torcendo para que desmunheque logo.
Silvestre, mantenha-se calmo e compreensivo com o Leandro. Ele sofre de tenesmo e isso faz com que ele tenha um comportamento inquieto e pouco dócil.
Cuidado, Silvestre, aprendi com meu velho Pai que : QUEM TEM AMIGO É PUTA E COLEGA É VIADO.
Calma Toledo,temos que tratar bem os meninos.
Os dois estão divergindo em opiniões. Mas sempre acompanham o blog e principalmente um deles tem pensamentos que chegam ao delírio quando ficam sozinhos. Quando a noite chega ambos se abraçam e acalentam seus corpos. Disso tudo quando leem as mensagens aqui postadas e seus comentário que muitas vezes são divergentes de suas opiniões ficam muito nervosos e afloram suas malicias que não podem demonstrar publicamente. Daí, fazem ilações a quem os contraria , mas, quem assim se comporta tem mesmo um “viado” escondido em seu ego e fica sempre machucado, em determinadas horas na memória e em outras nas partes baixas, isso está demonstrado na especialização de um deles em utilizar alguns termos apropriados ao comportamento pessoal, não é mesmo Toledo? Quanto o outro, é uma raridade, pois morando , como diz , em Londrina, tem um apelido de “pé vermelho”. Bem conheço a “raposa do rabo vermelho”, o “sabiá do perito amarelo” entre outros da fauna brasileira, mas agora descobrem o “veado do pé vermelho” e com sorte não é um espécime raro. Tem um colega que recentemente se descobriu.
Seu texto começou lirico e pensei aqui,o Leandrinho aprendeu a escrever.
Mas do meio em diante,fez o que sempre faz,meteu os pés pelas mãos e acabou dizendo nada com nada.Já disse um dia aqui que você junto com o Juquinha são fracos para debater comigo.
Nos esquerdistas aprendemos no dia a dia nos defender da elite burguesa e que está ficando patética.
Pegue seu comentário do meio pra cima e vai ver que copiou tudo que eu escrevo em postagens passadas.
Silvestre, você tem mais habilidade para tratar com esse pessoal do arco- íris.
Vocês ” esquerdistas”, de conveniência são isso, só isso. Vez por outra reúnem-se com alguns outros e ficam filosofando ao além sem objetivo algum. Na realidade um caramujo tem maior capacidade de debate com vocês , como não me enquadro nessa categoria tenho mesmo de falar como venho falando. Agora como vocês o mundo está cheio,
ou seja: Aqueles caras que dão bom dia para cavalo e olhe que o Silvestre deve ser perito nisso pois devia dar bom dia para os cavalos do Requião e depois levava coice do patrão.