DIÁRIO DA PANDEMIA
- Esse aqui é o Mimoso, aquele é o Valente, aquele outro que está sentado na sombra do pinheiro – tá vendo? – é o Boizebú. A voz do meu vizinho passa pela parede. “O que você está fazendo, rapaz?” Respondo: “Dando nomes aos bois”.
- O quarto lotado de cabras e seus cabritos. Descubro no chão um punhado de azeitonas. “Qual foi o porco que sujou no tapete?”. Não ouço um único balido. Isso significa que são todos bons cabritos.
- Tem um cachorro a latir e não sei onde. Às vezes, a voz de um cavalo chega do fundo do tempo, de alguma campina que não sei. Isso será realidade ou o castigo do recolhimento inventa animais que devem ter existido em minha vida quando tudo nessa vida ainda era criança?
Ligue o radinho perto do ouvido que não vai escutar o troar das cachoeiras que teimam em zumbir no seu ouvido rsrsrsr
Acho que não sei se entendi o que o Sergio Silvestre quis dizer. Só eu tenho o direito de ser incompreensível neste espaço. (risos frouxos).
Padrella vc é xéniu, jêeeniu, Gêniu, chênio, E eu fanho.