por Célio Heitor Guimarães
Cumpre-me informar ao distinto público – mais especificamente ao universo de quinze leitores que ainda leem estes meus escritos – que, a partir deste momento não mais lerão, sob a minha assinatura, nada sobre o senhor Jair Messias Bolsonaro. De desequilibrado mental não se fala; trata-se. E como não sou médico nem psiquiatra, excluo a aludida figura do espaço que a generosidade do mestre Zé Beto me concede. Ele (o excluído) que continue disseminando o ódio, a intriga, a desunião, a farsa, a mentira, o confronto entre brasileiros… Continue frequentando lanchonetes e padarias, sem máscara protetora e sem a menor preocupação com seus semelhantes (quantas UPAs, quantas UTIs, quantos hospitais de campanha ele já visitou?). Continue distribuindo abraços, apertos de mão, perdigotos… Ele é uma pessoa perversa, perniciosa, desagradável, desprezível, deplorável – o mal em pessoa –, cuja ação, presença ou mera citação causa desolação, dor, aflição e mal-estar. Tem feito muito dano ao Brasil, à saúde, à cultura, à educação, à decência e à esperança do povo brasileiro. Tem feito muito mal às instituições nacionais, à democracia e à liberdade. Não votei nele e não o reconheço como presidente do Brasil. Ah, ele foi eleito. Hitler também foi. Mas, por mim, basta! Que Satanás – que ele tão bem conhece e com quem convive – o carregue!
Sei que esta minha atitude pífia, restrita e até ingênua não tirará o sono do capitão-presidente, de seus asseclas e de seus insanos apoiadores. Mas eu, com certeza, dormirei muito melhor.
O sr. está correto.
Pensar, falar ou discutir sobre, nada trará de bom.
Sábia decisão, meus parabéns!
Meu querido Célio. Compreendo e respeito a sua decisão. Discordo apenas de um ponto: o ex-capitão não é louco – ou desequilibrado mental. Diferentemente disso, ele encarna um projeto bem definido e bem articulado de autoritarismo e destruição. É a personificação do mal, mas não age sozinho. Existe método no discurso de morte proferido diariamente pela figura nefasta, no adoecimento coletivo que leva parte expressiva da população a apoiar a barbárie, na celebração cotidiana da ignorância e da tortura. Vivemos um pesadelo, sem dúvida. Para sair dele, é fundamental expulsar do poder aquele que se coloca como a personificação do caos. Nossos inimigos mostram a cara. Cabe-nos enfrentá-los, apesar da muitas derrotas que acumulamos nos últimos anos. Chega de Bolsonaro. Fora!
Eu de novo queria perguntar,em quem vocês votaram no segundo turno?pelo que sei o Sul elegeu essa figura,ou vão dizer que não tinham opção e escolheram Barrabas,como já o fizeram bem lá atras.
Que este comentário do Célio se faça em bronze e seja posto na Praça do Povo para que todos assuntem.
Você pode ter razão, estimado Da Montanha. Ele está armando a população e cercando-se de milicos.