A um instante das estrelas
E hei de comê-las com um chá
Botar minha calça vermelha
E morrer de amor pelo sabiá
Cortar fundo a artéria
Morrer de dor e espirrar
O grave som da miséria
O perdão que não soube dar
Porque suja é a matéria
E eu só sei respirar
Como a lua em apneia
Como o vasto mundo a girar
Sabe-se do amor quem tem ideia
Da vaga janela de olhar
O mar, a terra molhada
O encanto da vida a sonhar
Eita lua ,pare com essa timidez,vives correndo do sol;