Quem foi à posse no Congresso Nacional, além de acompanhar o espetáculo dantesco da eleição para a presidência no Senado, reparou o seguinte: em meio a festança, com flores, roupas de gosto duvidoso estalando de novas, carros com motorista, etc., gargalhadas, tapinhas nas costas, etc, não se ouviu um pio sobre a tragédia bárbara e assassina que matou mais de trezentos brasileiros em Brumadinho, Minas Gerais. Para quem tem um pingo de sentimento, as cerimônias deveriam ser mais discretas e não o oba-oba de quem chegou ao poder legislativo do hospício.